Autores de Microdoses de HorrorKarime Ramos: 1 - Eu sou a Karime, tenho 27 anos, moro numa cidadezinha no interior de São Paulo chamada Matão e estou cursando Letras. Comecei a me dedicar à escrita a partir dos onze anos, quando uma professora de Português disse que eu levava jeito pra coisa. Desde então, escrevo poemas e contos. Espero escrever alguns romances no futuro também. 2 - Sim. Eu gosto de fazer posts dos meus poemas e, recentemente, postei um conto no meu perfil do Instagram. 3 - Sempre me senti atraída pelo gênero de terror. Enquanto as outras crianças não dormiam à noite, eu ficava encantada com todos aqueles monstros. Sempre quis ganhar um Chucky de aniversário hehehe Bem, o terror não é minha paixão somente no cinema, mas na literatura também. Autores como Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft, Florbela Espanca, Álvares de Azevedo, Stephen King, entre outros, me transportam para outro mundo; um mundo extraordinário, cheio de ideias fantásticas. 4 - A ideia para o microconto surgiu de um pesadelo que tive há alguns anos, mas que ainda me atormenta quando me lembro dele. 5 - A maior dificuldade que tive ao escrever o microconto foi, definitivamente, respeitar o limite de 140 caracteres hehehe Para alguém que gosta de histórias longas e profundas, limites são um verdadeiro pesadelo! 6 - Acredito que sim, pois a chave do terror é não dar tantas informações. Quanto menos o leitor souber, mais vai aguçar sua imaginação, fazendo-o, assim, temer até a própria sombra. Lucas Ferreira Camargo: 1. Fale um pouco sobre você: Me chamo Lucas Ferreira Camargo. Tenho 28 anos. Sou pai de dois filhos lindos. O Joaquim de 4 anos e o Calebe de 2 anos de idade. Sou casado com uma mulher fantástica, que admiro muito, a minha esposa Isabela Fernanda que, recentemente, me deu a notícia que um outro bebê está a caminho. Sou engenheiro eletrônico e pós-graduado em engenharia biomédica e engenharia de produção. Sou apaixonado por livros, corrida de rua e em escrever contos. Este último, ainda estou aprendendo. Amo estar com a minha família. 2. Você divulga seu trabalho nas redes sociais? Sim. Participo de alguns editais de contos literários. Os contos que vencem e/ou são selecionados, faço a divulgação. 3. Pensando em inspiração, quem te influencia? Stephen King. O mestre do terror. 4. Como surgiu a ideia do microconto? É a minha primeira participação em uma antologia de microcontos. Foi uma experiência desafiadora e divertida. Sobre o microconto em questão (Estofado), pensei: "Como causar aflição no leitor com tão pouco?". Então surgiu a ideia de escrever sobre uma situação na qual todos temos medo ou pavor: Sermos enterrados vivos. Muitos têm medo de morrer, outros não. Muitos têm medo do como vão morrer, outros nem tanto. Mas creio que TODOS tem medo de serem enterrados vivos rsrsrs 5. Qual foi a maior dificuldade em escrever o conto selecionado? Nunca havia participado de um concurso ou edital nesses moldes. A dificuldade foi criar um cenário visual que causasse desconforto no leitor, usando poucas palavras. A dúvida maior foi, com certeza, quais palavras usar. 6. É possível se assustar com tão pouco? Com certeza! O medo são como pontos de pressão. Portanto, é só saber onde apertar. Acho que foi o próprio Stephen King que disse isso. O objetivo maior do escritor é incomodar o leitor, causando-lhe medo, aflição, pavor ou até mesmo ânsia de vômito rsrsrs. Se o leitor lê o que o escritor escreve sem sentir absolutamente nada, então certamente a equação não ficou balanceada e a comunicação não foi realizada com sucesso. Óbvio que sentir medo é subjetivo. Gostar ou não das técnicas de escrita de um autor (a) é subjetivo. Mas todos nós temos nossos fantasmas e medos de infância. Uma boa história consegue abrir os guarda roupas e os porões onde eles se encontram. Adquira o livro aqui: https://www.catarse.me/microdosesdehorror
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