Muitos livros antigos como este estão cada vez mais raros e caros. É com isso em mente que estamos publicando este volume agora em uma edição digital (atingindo 100% iremos publicar, posteriormente, a edição física na UICLAP) , acessível, moderna e de alta qualidade.
Uma porcentagem deste projeto também será doada. Um jovem escritor cai sob a poderosa influência de um velho e misterioso mestre. No entanto, o escritor não é o primeiro de seus subordinados, como o jovem descobre das formas mais terríveis. “A Casa do Vampiro” foi escrita em 1907. Esta história arrepiante de luxúria e terror irá agradar aos fãs de ficção de vampiros. Esta é a primeira tradução para a língua portuguesa. George Sylvester Viereck (31 de dezembro de 1884 - 18 de março de 1962) foi um poeta e escritor germano-americano. Ele nasceu no Reino da Baviera, filho de pai alemão e mãe americana. Em 1897 migrou para os Estados Unidos. Aos 11 anos, publicou a primeira coleção de poemas. Em 1908, publicou Nineveh and Other Poems, no qual o The Saturday Evening Post o chamou de “o jovem literato mais amplamente discutido nos Estados Unidos hoje”. Fama internacional: Em 1923, Viereck publicou um livro de ciência popular intitulado “Rejuvenation: How Steinach Makes People Young” , o que chamou a atenção de Sigmund Freud, que escreveu a Viereck perguntando se ele escreveria um livro semelhante sobre psicanálise. Viereck viajou a Viena para entrevistar Freud, e depois foi a Munique para entrevistar Adolf Hitler. Em meados da década de 1920, Viereck fez várias viagens adicionais pela Europa, entrevistando Marechal Foch, Georges Clemenceau, George Bernard Shaw, Oswald Spengler, Benito Mussolini, Rainha Elisabeth dos Belgas, Henry Ford, Albert Moll, Magnus Hirschfeld e Albert Einstein. Viereck se tornou amigo íntimo de Nikola Tesla. Tesla ocasionalmente comparecia a jantares oferecidos por Viereck e sua esposa. Ele dedicou seu poema “Fragments of Olympian Gossip” a Viereck, uma obra na qual Tesla ridicularizava o estabelecimento científico da época. Você pode colaborar com esta campanha de várias formas e valores, optando pela recompensa que mais se adequa às suas necessidades e gostos. 100% - Se o projeto for financiado, posteriormente, lançaremos o livro físico na UICLAP. 120% - Um e-book aleatório da Cyberus para todos os apoiadores. 150% - Desconto de R$10 na compra do exemplar físico de A Casa do Vampiro. 200% - Edição bilíngue. Esta é uma campanha de financiamento coletivo para a concretização do livro. Ajudar o projeto é fácil! Basta escolher a recompensa que mais lhe agrada. Em troca, o livro estará mais perto de se tornar realidade. Basta seguir os seguintes passos: ✓ Escolha a sua recompensa ao lado. ✓ Clique em continuar e siga os passos do Catarse. ✓ Selecione a melhor forma de pagamento (crédito ou boleto) e confirme. Pronto! Agora é só aguardar sua recompensa. Caso o projeto não atinja a meta de 100%, você será reembolsado. Apoie em: https://catarse.me/acasadovampiro Somos a Editora Cyberus. Este nome surge das palavras Cyperus, o gênero da planta originária responsável pela produção do papiro e Cérbero, o cão mitológico. Assim como o cão de três cabeças da mitologia grega, a linha editorial apresenta três gêneros: Fantasia, Ficção Científica e Horror. Estamos nas principais redes sociais. Siga-nos!
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Leia o edital atentamente, buscando contemplar os tópicos mencionados abaixo. Tema: O país das Maravilhas O que queremos: Esta antologia infanto-juvenil será de fantasia. O conto poderá se inserir nos gêneros fantasia sombria, romance, aventura e suspense, desde que respeite o objetivo da antologia (contos infanto-juvenis). A história precisa ter como cenário o País das Maravilhas. Personagens como a própria Alice, Chapeleiro, Coelho Branco, Gato de Cheshire, Lagarta, Lebre de Março, Rainha Branca, Rainha Vermelha, Tweedledee e Tweedledum, dentre outros, poderão aparecer. Requisitos:
Critérios da avaliação: Serão considerados os seguintes critérios: coerência com o tema proposto; originalidade; qualidade literária; ineditismo da obra; Se considerará inédita a obra que não tenha sido publicada, ou que tenha sido publicada parcialmente por meio impresso ou digital. Prazos: O prazo para submissão dos contos vai do dia 10 de julho de 2021 até às 23h59 do dia 01 de outubro de 2021. A lista com as pessoas aprovadas será liberada até o dia 31 de outubro de 2021. Seleção: Serão selecionados até 20 contos para integrarem a antologia. Direitos autorais: Todas as pessoas selecionadas receberão um exemplar do livro em formato digital (PDF ou outro formato escolhido pela Editora Cyberus). Publicação e lançamento: Será publicado através de financiamento coletivo. Lançamento em data a ser posteriormente informada. Notas: Nos limitamos a não justificar o motivo da não aceitação do conto. A pessoa autora se responsabiliza pelo ineditismo e pelos direitos do trabalho, respondendo isoladamente em casos de plágio e afins. Além disso, responsabiliza-se pela veracidade das informações prestadas para a participação no concurso, incluindo possuir a idade mínima de 18 anos. Não serão aceitos contos que incitem, glorifiquem, defendam ou demonstrem de forma positiva: abusos, estupros, condutas criminosas, uso de drogas, suicídio, automutilação, racismo, preconceito e discurso de ódio. As pessoas autoras sempre manterão os direitos sobre seus textos, a Editora Cyberus terá apenas a autorização de publicá-los. REFERÊNCIAS:
A Cuidadosa Alice, disponível em: amzn.to/2TRUx4c Aventuras de Alice, disponível em: amzn.to/3qZjoPO Aventuras no País das Maravilhas: Antologia, disponível em: https://amzn.to/3e2i5KR Resultado da antologia BIOPUNK Ayrie Costa Beatriz Chaves Carol Peace Daniela Funez Fabio Müller Gil Moreira Gutenberg Löwe L. C. Braga Léon Edson Mateus Braga Nathan Damann Nick Scabello R. R. Oliver R. R. Portela Yara Tertuliano Agradecemos a participação de todos e parabenizamos os escritores selecionados. Longe do aqui e do agora: 130 anos de Clare Winger: catarse.me/clarewingerharris
Tema:
Ficção Científica (qualquer subtema) Requisitos:
Ineditismo: Todos os textos precisam ser inéditos. Ou seja, não devem nunca ter sidos publicados, seja de forma total ou parcial, por meio físico ou digital. O autor se responsabiliza pelo ineditismo e pelos direitos do trabalho, respondendo isoladamente em casos de plágio e afins. Além disso, se responsabiliza pela veracidade das informações prestadas para a participação no concurso, incluindo possuir a idade mínima de 18 anos. Prazos: O prazo para submissão dos contos vai até às 23h59 do dia 01 de agosto de 2021. Inscrições feitas após data e horário limites serão descartadas. Seleção: Serão selecionados até três textos para integrarem a Revista Tricerata. Lançamento: O conto será lançado na oitava edição da Revista Tricerata. Notas: Nos limitamos a não justificar o motivo da não aceitação do conto. O(a) participante se responsabiliza pelo ineditismo e pelos direitos do trabalho, respondendo isoladamente em casos de plágio e afins. Além disso, se responsabiliza pela veracidade das informações prestadas para a participação no concurso, incluindo possuir a idade mínima de 18 anos. Não serão aceitos contos que incitem, glorifiquem, defendam ou demonstrem de forma positiva: abusos, estupros, condutas criminosas, uso de drogas, suicídio, automutilação, racismo, preconceito e discurso de ódio. Algumas coisas para se ter em mente ao enviar:
O(a) participante sempre manterá os direitos sobre seus textos, Editora Cyberus terá apenas a autorização de publicá-los. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo e-mail: [email protected] Clare Winger nasceu em 18 de janeiro de 1891. Enquanto estava na escola, conheceu Frank Clyde Harris, um veterano da Primeira Guerra Mundial. Casaram-se em 1912. Em 1923, Clare escreveu seu primeiro e único romance publicado, Perséfone de Eleusis: Um Romance da Grécia Antiga, por meio da Stratford Company, sediada em Boston. Três anos depois, a Weird Tales Magazine publicou sua história “Um mundo em fuga” (“A Runaway World”) na edição de julho. Atribuído à “Sra. F.C. Harris ”, é a primeira história de ficção científica americana escrita por uma mulher usando seu próprio nome.
O reino em que Clare estava publicando era decididamente estranho. Embora se tenham publicado histórias científicas estranhas desde o Frankenstein de Mary Shelley em 1818, não foi até o advento das revistas populares que o gênero se tornou popular. Amazing Stories e Science Wonder Stories, eram destinadas ao leitor mais jovem com suas capas totalmente pintadas, ilustrações especiais e histórias densas impressas de polpa de celulose (daí o nome revistas Pulp), um papel barato. Elas tinham colunas de cartas nas quais os leitores podiam oferecer críticas e trocar cartas em uma espécie de Internet datilografada primitiva. Muitos desses primeiros escritores de cartas assumiram funções significativas e lucrativas como escritores, editores e editoras. A ficção científica foi adotada e, em seguida, veiculada por seus fãs de primeiro contato. Em junho de 1927, enquanto Clare morava em Lakewood, a Amazing Stories organizou um concurso de redação preparado por Hugo Gernsback, que agora abraçara totalmente a publicação de ficção científica (chamada de cientificação). Clare entrou, junto com outras 358 pessoas, com sua ópera espacial “O destino de Poseidonia” (The Fate of the Poseidonia), em que o abastecimento de água da Terra é roubado por oportunistas marcianos. Clare ganhou o terceiro lugar essa história (com uma protagonista feminina) e assinou como “Clare Winger Harris”. O prêmio abriu portas para Clare. Ela publicou extensivamente nas pulps nos três anos seguintes, especialmente para Gernsback. As histórias variam de pitorescas, emocionantes e aterrorizantes. Sua história “O ciclo do macaco” (“The Ape Cycle”) na edição de maio de 1930 da Science Wonder Quarterly é geralmente considerada a última. Então, de repente, aos 39 anos, Clare parou. Alguém até escreveu para Amazing Stories no final de 1930 e perguntou: “O que aconteceu com Clare Winger Harris? Eu sento falta dela...” Todo relato de sua vida diz que ela parou para se concentrar em criar seus filhos. Quando Clare saiu, sua popularidade era tão grande que seu nome era regularmente usado em capas como propaganda. Ela poderia ter, como seus colegas, escrito romances, histórias em quadrinhos ou mesmo para o cinema. Embora Clare tenha desaparecido da vida de escritora, suas histórias foram reimpressas com grande regularidade em outras revistas de ficção científica, embora com notas biográficas semelhantes. Em 1947, ela publicou por conta própria uma coleção de contos intitulada Away from the Here and Now: Stories in Pseudo-Science da Dorrance Press sem qualquer introdução. Seguiram-se outras reimpressões e inclusões de fãs e acadêmicos, de Richard A. Lupoff e Lisa Yaszek, entre outros. Ela foi recentemente incluída em uma exposição de verão de 2018 no Museu de História de Pasadena que celebra os autores de ficção científica da área. Todos os relatos publicados sobre Clare Winger Harris revelam que ela parou de escrever, criou sua família e morreu em 1968. Alguns chegam a dizer que ela não tinha parentes vivos. E agora, em comemoração aos 130 anos da autora, a Editora Cyberus lançou a pré-venda exclusiva (o livro será o comercializado apenas nos 50 dias do projeto) em uma campanha tudo ou nada no Catarse: catarse.me/clarewingerharris POUCAS HORAS PARA TERMINAR O FRETE GRÁTIS
Pela primeira vez no Brasil, "Longe do aqui e do agora" está em financiamento coletivo no Catarse Ciborgues, cientistas loucos, viagem tempo, space opera, evolução acelerada, mundos alienígenas e mais! Nos ajude? O livro físico será vendido somente na campanha (os exemplares excedentes serão doados), dá uma olhada no site que tem muita coisa legal! Todas as recompensas têm desconto e outras estão com frete grátis por tempo limitado, então se eu fosse você eu ia olhar agora já pra não perder nada! catarse.me/clarewingerharris Porém essa não é a única forma de ajudar. Se puderem compartilhar com os seus amigos, marcar aquele fã de ficção científica, comentar... esse momento é crucial pra fazer a campanha pegar tração e chegar em mais gente! Precisamos da ajuda de vocês! Muito obrigado! AGRADECIMENTOS A concretização de um projeto não se deve apenas aos seus autores, mas antes, a todos aqueles que de forma direta ou indireta se envolveram. A publicação deste livro só foi possível graças ao esforço de 77 pessoas. Entre elas, agradecemos, em especial, o autor Alexandre Magnus Queiroz Gameiro com seu grande apoio e dedicação e também: Antônio Marcos Pinto Fragoso Caio Dany Scarpitta César Lopes Aguiar Eduardo Maciel Ribeiro Eduardo Nunes Fabio Müller Hirai Fábio Silva Costa Fábio Viviani Pinheiro Flávia Elaine Aliotti Rodrigues Nogueira France Nei Briançon Busquet Gabriel Rocha Gonçalves Gabriel Tavares Florentino Gabriela Marcelino Gaio Wilson Barbosa Brito Julia Pedroso Karine Sutil Santos Lucas Albergoni Campanerutti Marcia De Lourdes Marques Ortiz Paulo Victor Pedro Girardi Ricardo Barroso Leite Roberto Cysne Costa Júnior Rogerio Nogueira Rosana Belfort Obrigado pela confiança! Já conferiu o nosso projeto Longe do aqui e do agora: 130 anos de Clare Winger?
catarse.me/clarewingerharris Ann e Jeff Vandermeer incluíram a história de Harris “The Fate of the Poseidonia” no The Big Book of Science Fiction. Em sua introdução à história, eles observam:
Clare Winger Harris (1891–1968), uma escritora americana, foi a primeira mulher a publicar ficção científica na primeira geração de revistas populares americanas. Sua primeira história publicada foi “A Runaway World” na edição de julho de 1926 da Weird Tales. Harris escreveu sobre mulheres protagonistas com bastante regularidade, especialmente em histórias como “The Fifth Dimension” (Amazing Stories, dezembro de 1928) e “The Ape Cycle” (Science Wonder Quarterly, Primavera de 1930). Em um ambiente que sofria com a escassez de personagens femininas fortes, esse fato fez de Harris uma das primeiras feministas nessa área. Seu trabalho também continha uma preocupação com criaturas não exatamente humanas: ciborgues e macacos em particular. Embora Harris tenha sido reimpressa com frequência na era moderna, quando ela montou seu trabalho pela primeira vez em Away from the Here and Now: Stories in Pseudo-Science (1947), ela teve que recorrer à autopublicação. “The Fate of the Poseidonia” (1927), também apresenta uma protagonista feminina e ganhou o terceiro prêmio na Amazing Stories. Além de retratar as mulheres de uma forma incomum para a época, a história trata dos temas surpreendentemente modernos do medo da tecnologia e da perda da privacidade. Esta foi a primeira história de ficção científica de uma mulher publicada naquela revista. Eles continuam dizendo que “Harris passou a publicar mais onze histórias com Gernsback nos próximos três anos. Ela parou de escrever para cuidar da educação de seus filhos, mas seu nome no índice inspirou outras mulheres a escrever e enviar suas próprias histórias.” The Big Book of Science Fiction (p. 62). “The Fate of the Poseidonia” se passa em 1945. O protagonista Gregory conhece um homem chamado Martell em uma festa. Martell é moreno, cor de cobre, não muito diferente de um índio americano. Ele está usando um boné de caveira, sua mão parece uma esponja, e quando as luzes se apagam para uma apresentação de slides (lanterna) seus olhos brilham no escuro. Ele também emite um ar de hostilidade distinta para Gregory. Gregory imediatamente não gosta e também desconfia de Martell, uma situação que não melhora quando Margaret Landon, a jovem senhora em que Gregory está interessado, não só se interessa por Martell, mas rompe relações com Gregory quando ele tenta persistentemente alertá-la contra ele. Contra esse pano de fundo de emaranhamento romântico, a Terra começa a perder grandes quantidades de água do mar. Landon desempenha um papel maior na trama do que muitas das personagens femininas do período e mostra alguma independência de pensamento. A partir do dia 05/07/21: https://catarse.me/clarewingerharris Clare Marie Winger nasceu em 18 de janeiro de 1891, na sede do condado de Freeport, Illinois, filha de Mary Porter ‘May’ Stover e Frank Stover Winger, um engenheiro elétrico. Frank era parente de Mary; ele era um Stover por parte de mãe. Clare tinha um irmão, Stover Carl Winger, nascido em 1893, que recebeu o nome do pai rico de sua mãe, Daniel Carl “D. C. ” Stover, fundador da Stover Engine Works. Depois que seus filhos nasceram e foram criados, os pais de Clare se divorciaram.
Em 1910, Clare se formou na Lake View High School de Chicago e foi para o Smith College com um futuro brilhante pela frente. Enquanto estava na escola, Clare conheceu Frank Clyde Harris, um veterano da Primeira Guerra Mundial que trabalhou como engenheiro projetando blindagens pesadas. Casaram em 1912 em Chicago. Os recém-casados viajaram para a Europa antes de se mudarem enquanto Frank terminava seu mestrado em engenharia arquitetônica. Durante esses anos, Clare teve três filhos: Clyde Winger (1915), Donald Stover (1916) e Lynn Thackrey (1918). Em 1917, o pai de Clare publicou um romance com o título fantástico de The Wizard of the Island; or, The Vindication of Prof. Waldinger. Como um engenheiro elétrico foi atraído pela ficção científica? Ele certamente leu a melhor revista especializada sobre o assunto, The Electrical Experimenter, que mais tarde se tornou Science and Invention. Além de publicar diagramas de circuito, o editor Hugo Gernsback pontificou sobre todos os tipos de invenções teóricas bizarras, como o “telégrafo de pensamento” e a “televisão”. Ele também defendeu um novo tipo de gênero literário chamado “Scientifiction”, que usava fatos científicos como base para histórias imaginativas. Em 1923, Clare escreveu seu primeiro e único romance publicado, Perséfone de Eleusis: Um Romance da Grécia Antiga, por meio da Stratford Company, sediada em Boston. Três anos depois, a Weird Tales Magazine publicou sua história “A Runaway World” na edição de julho. Atribuído à “Sra. F.C. Harris ”, é a primeira história de ficção científica americana escrita por uma mulher usando seu próprio nome. O reino em que Clare estava publicando era decididamente estranho. Embora os escritores tenham publicado histórias científicas estranhas desde o Frankenstein de Mary Shelley em 1818, não foi até o advento das revistas populares que o gênero se tornou popular. Amazing Stories e Science Wonder Stories, eram destinadas ao leitor mais jovem com suas capas totalmente pintadas, ilustrações especiais e histórias densas impressas em papel barato. Eles tinham colunas de cartas nas quais os leitores podiam oferecer críticas e trocar cartas em uma espécie de Internet datilografada primitiva. Muitos desses primeiros escritores de cartas assumiram funções significativas e lucrativas como escritores, editores e editoras. A ficção científica foi adotada e, em seguida, veiculada por seus fãs de primeiro contato. Em junho de 1927, enquanto Clare morava em Lakewood, Amazing Stories organizou um concurso de redação preparado por Gernsback, que agora abraçara totalmente a publicação de ficção científica. Clare entrou, junto com outras 358 pessoas, com sua ópera espacial "The Fate of the Poseidonia", em que o abastecimento de água da Terra é roubado por oportunistas marcianos. Clare ganhou o terceiro lugar com sua história (com uma protagonista feminina) e assinou com “Clare Winger Harris”. Ao anunciar os vencedores, Gernsback, cujos editoriais anteriores provavelmente influenciaram o pai de Clare, elogiou expressamente no momento cultural: “Que a vencedora do terceiro prêmio se mostrasse mulher foi uma das surpresas do concurso, pois, via de regra, as mulheres não são boas escritoras de cientificação, pois sua formação e tendências gerais em assuntos científicos costumam ser limitados. Mas a exceção, como de costume, prova a regra, a exceção neste caso sendo extraordinariamente impressionante. ” O prêmio abriu portas para Clare. Ela publicou extensivamente nas pulps nos três anos seguintes, especialmente para Gernsback. As histórias variam de pitorescas, emocionantes e aterrorizantes. Sua história “The Ape Cycle” na edição de maio de 1930 da Science Wonder Quarterly é geralmente considerada a última. Então, de repente, aos 39 anos, Clare parou. Alguém até escreveu para Amazing Stories no final de 1930 e perguntou: “O que aconteceu com Clare Winger Harris? Eu sento falta dela...” Todo relato de sua vida diz que ela parou para se concentrar em criar seus filhos. Quando Clare saiu, sua popularidade era tão grande que seu nome era regularmente usado em capas como propaganda. Ela poderia ter, como seus colegas, escrito romances, histórias em quadrinhos ou mesmo para o cinema. Será? No início dos anos 1930, depois de “The Ape Cycle”, um fã de Clare do lado leste de Cleveland escreveu a ela uma carta de fã. Ele falou emocionado sobre o trabalho dela. Ele disse que estava trabalhando em sua própria revista com seu melhor amigo e gostaria que ela escrevesse para a revista. Ele estava no colégio. Clare pode ter sorrido com esse pedido, e pode ser por isso que ela enviou uma história. Ela apareceu em 1933 na quinta e última edição de um panfleto mimeografado e grampeado chamado Science Fiction, que teve uma tiragem de talvez - talvez - 50 edições. O menino que a escreveu foi Jerry Siegel e seu amigo Joe Shuster. Em alguns anos, eles criariam Superman, o personagem de ficção científica mais conhecido do planeta. Clare e Frank acabaram se divorciando e Clare mudou-se para o oeste. Em uma entrevista de 10 de abril de 1960 com Jane Scott, do Plain Dealer, Frank Harris faz uma retrospectiva de sua vida em Cleveland, onde ficou após o divórcio. Sua empresa de monotrilho era parte integrante do esforço de guerra e ele agora - em 1960 - valia seis milhões de dólares. Frank, ainda viciado em trabalho, não menciona Clare. Ele diz que seus hobbies são colecionar arte oriental com sua nova esposa, que conheceu em um campo de golfe. Ele também tem orgulho de seus filhos: Clyde desenvolve sistemas de mísseis, Don é engenheiro em Indiana e Lynn é redatora de pesquisas para o governo da Califórnia. Alguns relatos posteriores da vida de Clare afirmam que Frank, como o homem tecnológico totalmente realizado do futuro, foi uma inspiração para seu próprio trabalho. Embora Clare tenha desaparecido da vida de escritora, suas histórias foram reimpressas com grande regularidade em outras revistas de ficção científica, embora com notas biográficas semelhantes. Em 1947, ela publicou por conta própria uma coleção de contos intitulada Away from the Here and Now: Stories in Pseudo-Science da Dorrance Press sem qualquer introdução. Seguiram-se outras reimpressões e inclusões de fãs e acadêmicos, de Richard A. Lupoff e Lisa Yaszek, entre outros. Ela foi recentemente incluída em uma exposição de verão de 2018 no Museu de História de Pasadena que celebra os autores de ficção científica da área. Todos os relatos publicados sobre Clare Winger Harris revelam que ela parou de escrever, criou sua família e morreu em 1968. Alguns chegam a dizer que ela não tinha parentes vivos. Ela deixou apenas suas histórias para trás. E agora, a partir do dia 05 de julho de 2021, em comemoração aos 130 anos da autora, a Editora Cyberus lançará uma pré-venda exclusiva (o livro será o comercializado apenas nos 40 dias do projeto) em uma campanha tudo ou nada no Catarse. |
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