Leia atentamente o editalA Editora Cyberus lançará uma antologia de contos através de um concurso literário para autores de língua portuguesa. A antologia “Biopunk” será composta por até 15 contos. Tema: Biopunk Biopunk é um subgênero da ficção científica que se concentra em narrativas que exploram a engenharia genética, biotecnologia e outras áreas relacionadas à biologia. Diferente da visão utópica da biotecnologia comum na ficção científica tradicional, o biopunk tende a apresentar uma visão mais pessimista e distópica, onde as tecnologias biológicas são frequentemente retratadas como perigosas e incontroláveis. Nos enredos biopunk, as tecnologias biológicas são frequentemente usadas para criar organismos geneticamente modificados, híbridos humanos-animal e seres humanos aprimorados. Esses seres são muitas vezes criados para fins militares, comerciais ou políticos, e o enredo geralmente se concentra nas implicações éticas e sociais dessas tecnologias avançadas. O termo "biopunk" foi cunhado pela primeira vez no final dos anos 1980 e é frequentemente usado para descrever obras literárias, filmes, jogos de videogame e outras formas de mídia que exploram os conceitos biotecnológicos da ficção científica. O que nós queremos: Contos biopunks em algum lugar do Brasil (fictício ou não). Prazo: Vai até às 23h59 do dia 31 de maio de 2023. Divulgação do resultado: A lista com os(as) aprovados(as) será liberada a partir do dia 05 de junho de 2023, nas redes sociais da Editora Cyberus. Previsão de lançamento: Julho, 2023, em uma campanha de financiamento coletivo "tudo-ou-nada". Regulamento 1 – Participação 1.1 – O concurso destina-se a escritores de língua portuguesa. Os escritores podem ser residentes de qualquer país, desde que maiores de 18 anos; 1.2 – A inscrição é gratuita e nenhum valor será cobrado dos candidatos para participação no concurso, ou posteriormente, na publicação da antologia; 2 – Orientações 2.1 – Os contos precisam ser inéditos; 2.2 – Os textos deverão ser encaminhados para o e-mail cyberuseditais@gmail.com com o título BIOPUNK, respeitando o seguinte formato: Arquivo Word (não aceitaremos PDF), espaçamento 1,5 entre linhas; fonte Times New Roman (12); O conto precisa estar revisado; O conto precisa ter o título e o nome do autor (nome que irá aparecer no livro) no início do mesmo, no formato descrito anteriormente; O conto deve ter um máximo de duas mil palavras, no formato descrito anteriormente; Ao final do conto, a (o) participante deverá se identificar com o nome que quer que apareça no livro, uma biografia padronizada de até quatro linhas, contato de e-mail, WhatsApp e Instagram (caso houver). Exemplo de biografia padronizada: NOME nasceu em Cidade, ES. É formado em curso pela universidade. Publicou Obra (ano). Contato: e-mail Para os diálogos, deverá ser utilizado o símbolo de travessão ( — ). Caso envie o conto em qualquer outro formato ou especificação este será automaticamente desclassificado; 2.3 – Poderá participar do concurso com somente um conto; 2.4 – Não serão aceitos fanfics; 2.5 – Não serão aceitos contos que incitem, glorifiquem, defendam ou demonstrem de forma positiva: estupros, uso de drogas, racismo, LGBTfobia e preconceitos no geral; 3 – Publicação 3.1 – Será realizado um financiamento coletivo (crowdfunding) para que a obra seja publicada; 3.2 – O tipo da campanha será tudo ou nada, na qual a obra só será financiada se atingirmos 100% ou mais; 3.3 – O livro digital (e-book) será vendido através do site de financiamento coletivo (crowdfunding). Após o término da campanha, estará à venda em sites especializados (por exemplo, Amazon e UICLAP); 3.4 – Os autores não são obrigados a participar do projeto de financiamento coletivo (crowdfunding), mas é de suma importância sua divulgação para atingirmos a meta estabelecida e financiarmos o livro; 3.5 – Será criado um grupo no WhatsApp com os autores selecionados para divulgarmos o financiamento coletivo (crowdfunding). 4 – Direitos autorais 4.1 – Todos autores receberão um exemplar do livro em formato digital (PDF ou outro formado escolhido pela Editora Cyberus). Importante Nos limitamos a não justificar o motivo da não aceitação do conto. O(a) participante se responsabiliza por responder isoladamente em caso de plágio e afins. Dúvidas enviar para: [email protected] Entre no nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/H3TTgfqiOpQJH7h4pct1mD Talvez o subgênero mais subestimado de todos dentre as vertentes da Ficção Científica, o Biopunk desponta como uma promessa nos últimos tempos, servindo de base para os mais diversos estudos, sejam sociais ou intelectuais. E digo, com toda a certeza, que as suas características são muito certeiras no campo da ciência, especialmente no que diz respeito à biomedicina quando olhamos a Ficção Científica mais a fundo, pois o Biopunk trata-se da inovação da engenharia sintética. Hoje temos, por exemplo, pesquisas voltadas à edição de DNA capazes de eliminar até 89% das doenças genéticas para um futuro próximo. A problemática de suas aplicações no dia a dia, no entanto, é antiga e aplicável a todos os demais subgêneros que você possa pensar: corrupção em busca de obtenção de lucro ou controle social. O Biopunk frequentemente explora temas de grupo de pessoas que enfrentam megacorporações ou governos totalitários e que muitas vezes são usados como bode expiatório em suas conspirações, além, é claro, de levantar um ponto interessante: guerra biológica e mutações genéticas são uma realidade. Quando fui convidado pelo Maurício Coelho a escrever o prefácio deste livro, confesso que fiquei ansioso e preocupado ao mesmo tempo, pois o meu contato com esse tipo de literatura é muito recente: conheci em 2010 o trabalho completo de Mari Wolf, famosa contista norte-americana da década de 1950 que publicava em revistas mensais as suas histórias, e, desde então, tenho ampliado as minhas pesquisas até me sentir à vontade para lançar O Último Ruivo, que acidentalmente inaugurou o Biopunk no cenário nacional. É interessante observar que o Biopunk surge como propaganda de uma vida melhor: é normal nos depararmos com a promessa de que, ao expor o povo a experimentos que garantem o sucesso da raça humana, seja pelo arianismo velado ou por condições melhores de saúde, todos os problemas serão exterminados. Quando, na verdade, esse tipo de comportamento serve para garantir a soberania de uma pequena parcela da sociedade: geralmente governos corruptos. Os contos que compõem esta antologia servem como um prato cheio para os amantes do gênero e também para quem ainda não está familiarizado com as nuances que a literatura de Biopunk pode proporcionar, principalmente pelo aspecto político e cultural que todas essas histórias são capazes de reproduzir. Cenários de distopia social, anseio pelo lucro de empresas privadas, totalitarismo e até mesmo as mais diversas formas de guerra são as bases que fazem deste livro o mais completo do gênero. CLAYTON DE LA VIE autor de O Último Ruivo. Estes contos especulam sobre o futuro do processo científico onde engenharia genética, memórias programáveis, implantes nanossintéticos e modificações no DNA melhoram a qualidade de vida humana. Ou ao menos, é isto que a propaganda nos diz. De um lado, o totalitarismo usa como uma forma de controle social e de outro, as empresas privadas utilizam como lucro. Poluição extrema, epidemias, guerras biológicas e mutações descontroladas são uma realidade. Ninguém está verdadeiramente a salvo nesta sociedade. As histórias biopunks são aquelas que exploram os avanços tecnológicos na biotecnologia e suas possíveis consequências sociais, culturais e éticas. Essas histórias geralmente apresentam um mundo onde as fronteiras entre a biologia e a tecnologia se confundem, onde as pessoas podem modificar seus corpos e mente de maneiras extremas, e onde o controle das tecnologias biológicas é um tema central. Os personagens nessas histórias muitas vezes são "biohackers" - pessoas que experimentam com tecnologias biológicas em seus corpos ou em animais, ou que procuram desafiar os limites impostos pela sociedade ou pelo governo. As histórias podem explorar as consequências dessas experiências, desde os benefícios inesperados até os efeitos colaterais perigosos e imprevisíveis. Algumas histórias biopunks também podem envolver a luta contra as corporações e governos que buscam controlar a tecnologia biológica e seus usos. Em geral, as histórias biopunks são uma reflexão sobre a nossa relação com a tecnologia e os limites da ciência e da engenharia biológicas. Inspire-se:
Biopunk v.1. Disponível em: amzn.to/3mSrlIw e https://loja.uiclap.com/titulo/ua15838/ Biopunk v.2. Disponível em: amzn.to/3ZYxqll e https://loja.uiclap.com/titulo/ua26381/
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